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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Olho da Divina Providência ou O "Olho que Tudo Vê"

Bloco filatélico francês de 1989 alusivo às comemorações do Bicentenário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e Bicentenário da Revolução Francesa - destaque para o Olho da Divina Providência
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O “Olho da Divina Providência” ou “Olho que Tudo Vê” é um símbolo exibindo um olho cercado por raios de luz ou em glória, muitas vezes dentro ou em cima de um triângulo ou de uma pirâmide. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade. É bastante usado na simbologia da Maçonaria.

Na sua forma atual, o símbolo apareceu durante os séculos XVII e XVIII, porém, muitos artigos e pessoas confundem o “Olho que Tudo Vê” com as representações da Mitologia Egípcia, do Olho de Hórus. Em descrições do século XVII como o “Olho da Divina Providência” algumas vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente é vista como uma referência mais explícita da Trindade de Deus, no Cristianismo.

O “Olho que Tudo Vê”, como parte da iconografia da Maçonaria, é então um lembrete para os Maçons de que sempre são observados pelo Grande Arquiteto do Universo e que Ele lhes providencia saúde e prosperidade. Tipicamente o Olho Maçônico da Providência tem um semi-círculo de luz sob o olho — frequentemente com os raios incidindo para baixo.

Às vezes, um triângulo é incluído ao Olho, mas isto é visto como uma referência à preferência do Maçom para o número três em numerologia.
Outras variações do símbolo também podem ser achadas, com o olho sendo substituído pelas letras “G”, representando o Grande Arquiteto do Universo.

A primeira referência Maçônica oficial ao Olho está em “O Monitoramento Maçônico” por Thomas Smith Webb em 1797, alguns anos depois que o Grande Selo dos Estados Unidos da América foi projetado. O uso Maçônico do Olho em geral não incorpora uma pirâmide, embora o triângulo seja incluído frequentemente e interpretado como sendo parte.

Fonte principal: Portal da Maçonaria na Wikipédia